Projeto Mais Esportes
15 de março de 2023
Projeto Crescendo e Transformando
29 de março de 2023

Visa o desenvolvimento do senso artístico, apurando os sentidos e proporcionando um exercício de atenção e aprendizagem ricos para trabalhar a fala, o repertório vocabular, a capacidade de abstração e a interpretação, tanto dos sons quanto dos textos.

Música e canto

O aprendizado da música desperta um lado da criança e do adolescente que foi embrutecido pela dureza da realidade, traduzindo sentimentos de formas não necessariamente verbais, possibilitando alternativas a uma dificuldade geralmente encontrada por comunidades em vulnerabilidade: o letramento.

Nesse sentido, a abstração não verbal ajuda o indivíduo a estruturar seu caminho de acesso e elaboração de seus próprios sentimentos, além de ajudar a criança e o adolescente a saírem da posição de deslocamento que o ensino de conteúdos disciplinares tradicionais (como as disciplinas escolares) geralmente provocam em crianças com dificuldades no rendimento escolar. Com essa fundamentação, o Projeto Mãos Solidárias realiza atualmente oficinas de violão, flauta, teclado e bateria, com periodicidade de 2 encontros por semana para cada praticante, abrindo vagas conforme demanda da comunidade.

Aula de violão

A música é um fenômeno universal. É muito difícil encontrar alguém que não goste de ouvir, cantar e dançar. Ela tem papel primordial no lazer e na socialização das pessoas. Ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos e exerce relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado. Aulas de violão tem grande importância, pois aparecem como atividade complementar às demais atividades, como fator atrativo para o aluno no ambiente da Associação, tornando-o mais prazeroso, fazendo com que as crianças e adolescentes gostem mais do ambiente. E se justifica por ser uma atividade lúdica que se diferencia da rotina que muitas vezes pode entediar as crianças e adolescentes.

  • O Objetivo foi estreitar os laços de parceria entre a comunidade / aluno / professor, envolvendo os alunos, através da disponibilidade de aulas de violão a comunidade;
  • Desenvolver nos discentes a percepção auditiva e a memória musical;

Possibilitar que os alunos aprendam a utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical, além de criar oportunidades de cultura e lazer para crianças e adolescentes.

Dança

A dança será trabalhada por meio de duas modalidades bem diferentes entre si: o ballet clássico e a dança de rua (street dance). Para o balé clássico, tem se o objetivo de valorizar o sonho da bailarina e do bailarino, aproximando a criança e o adolescente de uma realidade distante e idealizada.

O street dance, por sua vez, é a modalidade que falará diretamente com uma prática que já tem espaço em Ceilândia e que motiva novas crianças e adolescentes a conhecer essas habilidades e a participar de grupos de afinidades ao redor da arte.

Essa modalidade de dança quer valorizar a produção artística local, trazendo pessoas conhecidas da comunidade para ensinar aos novos candidatos os caminhos para aprender e/ou aprimorar essa capacidade. Esta atividade está em fase de implantação.

Teatro

O teatro, assim como a música, é uma excelente ferramenta para trazer à tona a expressividade da criança. Muito se utiliza esse tipo de abordagem em projetos sociais porque ele privilegia a fala e a utilização do corpo para a expressão da opinião do indivíduo, em detrimento da palavra escrita.

Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade muitas vezes têm histórias pessoais e familiares difíceis de lidar, principalmente em idade tão precoce.

O teatro é uma maneira de pensar sobre muitas dessas situações e oportunizar a elaboração dos sentimentos sobre esses episódios, assim como é um caminho para construir o pensamento crítico sobre o mundo que está ao redor daquelas pessoas. A técnica privilegiada nesse projeto é o conhecido Teatro do Oprimido, que transforma o palco em uma ferramenta de diálogo e engajamento social dos atores do espetáculo.

O Teatro do Oprimido, criado por Augusto Boal, acabou se transformando em um mecanismo importante para trabalhar a capacidade de abordar a realidade social de grupos comunitários que buscavam ferramentas de sensibilização e engajamento, porque permite exteriorizar a própria imagem ou interiorizar o papel do outro, possibilitando ao sujeito atribuir novos significados a conceitos antes estabelecidos e também permitindo repensar sua forma de ver o mundo e estar nele. Esta atividade está em fase de implantação.